terça-feira, 5 de outubro de 2021

Fortaleza tem quase mil notificações de efeitos adversos da vacina contra Covid-19; 94% são leves



Fortaleza registrou 998 eventos notificando os Efeitos Adversos Pós Vacinação (EAPV), dos quais 94% foram classificados como leves, até esta segunda-feira (4). O município já ultrapassou a marca de 3 milhões de vacinas administradas contra a Covid-19, somando as doses um, dois, reforço para idosos e única.

Os sintomas leves costumam ser dor no braço, edema, vermelhidão ou febre baixa, e tendem a desaparecer até 48h ou 72h, no máximo, de acordo com a coordenadora de Imunização da SMS, Vanessa Soldatelli.

“O dado significa que a vacina contra a Covid-19 é segura e que as pessoas devem procurar as unidades de vacinação para receber a proteção. Os efeitos podem ocorrer em qualquer pessoa, os sintomas irão depender do produto, da técnica de administração e das características individuais”, disse a coordenadora.


Sintomas moderados e graves

Vanessa explicou que os efeitos moderados são aqueles que persistem por mais tempo, como uma febre acima de 38 graus. Eles são tratáveis e devem desaparecer dentro de alguns dias.

Já os mais graves, conhecidos como eventos sistêmicos, costumam ser provocados normalmente por alergia a algum componente da vacina, causando choque anafilático, convulsão ou síncope. Os sintomas progridem de forma positiva e eventuais casos de óbito não estão relacionados à vacinação

“Mesmo os efeitos adversos mais graves são tratáveis. Qualquer pessoa que tenha reações suspeitas deve procurar uma unidade de saúde, onde o evento vai ser notificado e a vigilância epidemiológica fará a investigação e o acompanhamento do paciente. Os eventos graves precisam de mais atenção e assistência adequada, o mais rápido possível”, ressaltou Vanessa.

Além disso, qualquer serviço que receba o usuário com sintomas de efeitos adversos, público ou particular, deve fazer a notificação. “Na rede municipal, as equipes de saúde estão preparadas para receber essas pessoas e fazer o acompanhamento de cada caso”, complementa a coordenadora.

Os imunobiológicos contra a Covid-19 são provenientes do Governo Federal por meio do Ministério da Saúde e foram aprovados a partir dos protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Por g1 CE


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