quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Iguatu: 'Serial killers' que mataram estudante em 'ritual satânico' para ganhar na Mega-Sena são condenados

 

O Tribunal do Júri de Iguatu, no interior do Ceará, condenou nesta terça-feira (14) dois homens acusados pela Polícia Civil de serem "serial killers" e matarem suas vítimas em rituais satânicos para ganhar na Mega-Sena. A condenação foi no caso que apurava especificamente o assassinato do estudante Jheyderson de Oliveira Chavier, encontrado morto em uma cova.

Gleudson Dantas Barros e Roberto Alves da Silva foram condenados à prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. O primeiro foi sentenciado a 21 anos, 7 meses e 17 dias em regime fechado; o segundo, a 18 anos, 3 meses e 7 dias.

A Polícia Civil concluiu que os homens mataram não só o estudante, mas também outras três pessoas da mesma forma. Sobre essas apurações, eles ainda não foram julgados.

Segundo a investigação, eles atraíam vítimas a um sítio, faziam um ritual com o rosto da pessoa e atiravam na nuca. Um dos condenados desejava também ter "poderes divinos", mulheres e "poder para desafiar qualquer um", afirmou, na época, o delegado da Polícia Civil Marcos Sandro Lira.

"Eles escolhiam aleatoriamente. Eram serial killers psicopatas que se fingiam de religiosos para se infiltrar na sociedade. Eles escolhiam pessoas frágeis psicológica e emocionalmente, mas se [a vítima] fosse alguém que tinha alguma rixa com eles, era um alvo preferencial", disse Sandro Lira.

O cadáver do estudante morto foi encontrado nas proximidades da casa de Roberto Alves, apelidada pelos investigadores como "Casa da Morte", em função de ser o local no qual eram praticados rituais 'macabros e sinistros', diz o Ministério Público do Ceará (MPCE). Roberto também foi sentenciado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.


Por g1 CE


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