segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Polícia fecha empresa clandestina de óleo vegetal que funcionava em área de preservação em Fortaleza



Uma empresa clandestina de coleta e armazenagem de óleo vegetal que funcionava às margens de um córrego na Lagoa do Opaia, situada na Área de Preservação Permanente (APP) do Parque Urbano da Lagoa do Opaia, no Bairro Vila União, em Fortaleza, foi fechada pela polícia após investigações da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). O caso aconteceu na última quarta-feira (3) e o proprietário do local foi preso em flagrante por crime ambiental.

Conforme os levantamentos realizados pela DPMA, a empresa, intitulada como Projeto Ama Reciclar, não possuía Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), alvará de funcionamento e nem licença ambiental.

De acordo com as investigações, o óleo vegetal era recolhido de estabelecimentos comerciais e levado ao local, onde passava por um primeiro tratamento, chamado de decantação – que consiste no processo de separação de misturas. Logo em seguida, o óleo era comercializado para empresas de produção de sabão em barra.

Milhares de litros de óleo vegetal, utilizados em restaurantes e barracas de praia, foram localizados armazenados de forma irregular. Parte do material era descartado no solo e no córrego da lagoa. Blocos de recibos e notas fiscais também foram encontrados no local.

O proprietário da empresa, de 37 anos, que não teve a identidade divulgada, foi conduzido à sede da DPMA, onde foi autuado em flagrante pelos crimes de causar poluição e pelo funcionamento de serviço potencialmente poluidor, sem licença ou autorização dos órgãos competentes, previstos na Lei de Crimes Ambientais.


Por G1 CE


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