A escalada da inflação em Fortaleza deu uma desacelerada em outubro e é a segunda menor do Brasil no mês. Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), oficial do país, a inflação de outubro, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi de 0,96%; 0,26 ponto percentual menor que a taxa de setembro (1,22%).
Esse resultado mensal é o segundo menor entre as regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas pelo instituto. O índice só não é menor do que o de Belém (0,64%).
Acumulado do ano
No ano, o IPCA acumula alta de 8,87% e, nos últimos 12 meses, de 11,34%, acima dos 11,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a variação mensal foi de 0,83%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em outubro. O maior impacto (0,48 p.p.) e a maior variação (2,55%) vieram dos transportes, que aceleraram em relação a setembro (1,68%).
A segunda maior contribuição (0,20 p.p.) veio de alimentação e bebidas (0,85%), enquanto a segunda maior variação veio do grupo habitação (1,14%). Destacam-se ainda os resultados de vestuário, com alta de 0,83% e 0,04 p.p. de impacto, e comunicação, que variou 0,52%, contribuindo com 0,02 p.p. no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o (- 0,04%) de saúde e cuidados pessoais e o 0,23% de artigos de residência.
Maiores variações
Os cinco subitens investigados pelo IPCA com maiores variações neste mês de outubro são:
- Gasolina (4,55%)
- Passagem aérea (27,72%)
- Energia elétrica residencial (1,41%)
- Gás de botijão (2,91%)
- Frango inteiro (3,63%)
- Maiores reduções
Os cinco subitens investigados pelo IPCA com variações negativas em outubro são:
- Automóvel novo (-0,81%)
- Carne de porco (-4,34%)
- Banana-parta (- 7,00%)
- Pão francês (-1,19%)
- Perfume (-0,83%)
Por g1 CE
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