Há 111 anos, nascia Rachel de Queiroz. Natural de Fortaleza, viveu parte da infância na fazenda dos pais, em Quixadá. Após a seca de 1915, morou no Rio de Janeiro, em Belém do Pará e retornou ao Ceará em 1921.
Aos 15, tornou-se professora. Dois anos depois, ingressou no jornalismo como cronista do jornal O Ceará, e estreou na literatura em 1930, com “O Quinze”. Inspirado na seca de 1915, foi este livro que projetou o nome de Rachel nacionalmente.
A romancista foi a primeira mulher eleita imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1977. Até então, uma proibição regimental da ABL não permitia a candidatura de mulheres à honraria. Durante os primeiros 80 anos da Academia, apenas homens se tornavam imortais.
Rachel foi pioneira e abriu caminho para Lygia Fagundes Telles, Ana Maria Machado e, mais recentemente, Fernanda Montenegro. A cearense também foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Camões, em 1993.
Na quinta-feira (18), está prevista uma visita guiada online a Fazenda Não me deixes, a partir das 19h. Finalizando a semana, há um tour virtual da exposição Memorial Rachel de Queiroz, que acontece no Sesc Fortaleza.
Fonte: Jornal Jangadeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário