sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Sarto anuncia R$ 8 milhões anuais em ações para população em situação de rua



O prefeito José Sarto anunciou, nesta sexta-feira, 4, que Fortaleza terá R$ 8 milhões em ações voltadas para a população em situação de rua na Capital. Um censo realizado identificou que, entre os anos de 2014 e 2021, a cidade de Fortaleza teve um aumento de 53,1% do número de pessoas que vivem em situação de rua. Desse total, 35% das pessoas disseram que chegaram às ruas da Capital há menos de um ano. De acordo com o prefeito, R$ 328 mil já serão implementados para criação de mais duas equipes de abordagem social.

"São pessoas que tem um universo de problemas. Tem que ter muito treinamento para abordar da maneira correta para que elas não se sintam invadidas", disse o prefeito durante o anúncio. Uma parceria com a Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos humanos (SPS) também vai garantir uma unidade móvel com ambulatório para que as equipes possam se deslocar para áreas mais distantes do centro da cidade. 

Outra parte do investimento é a abertura de mais uma unidade de Higiene Cidadã, onde pessoas em situação de rua podem usar banheiros e chuveiros. O gasto deve ser de R$ 484.437 anualmente para manter a unidade. A Prefeitura também deve buscar parcerias com o setor privado para manter esses espaços. 

Em relação à moradia e acolhimento, mais um abrigo para famílias em situação vulnerável com 50 vagas deve ser aberto com gasto de R$ 1.358.851. Com a adição de um novo abrigo, o prefeito afirma que o objetivo é dobrar as vagas disponíveis para esse tipo de equipamento. O programa de aluguel social também deverá ser ampliado. No momento, ele atende 306 pessoas. A partir da ampliação, mais 300 vagas serão criadas. Será investido R$ 1.512.000 a mais anualmente no programa. 

A segurança alimentar da população em situação de rua também foi um ponto tocado pelo prefeito. Atualmente, segundo Sarto, a prefeitura distribui mil quentinhas e 700 sopas por dia. Por meio de parcerias com entidades e cozinhas sociais, a meta é dobrar a quantidade de alimentos disponíveis para esse público. O investimento feito anualmente para cumprir o objetivo é de R$ 5.055.250.


Fonte: O Povo

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