terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Ceará abre 452 leitos de enfermaria e UTI para atendimento a pacientes com Covid-19 e síndrome gripal



O Ceará abriu 452 leitos públicos de enfermaria e UTI para atendimento a pacientes com Covid-19 e síndrome gripal. A ampliação foi anunciada pelo governador Camilo Santana (PT), nesta segunda-feira (10), após reunião com a equipe de saúde do estado.

De acordo com Camilo, os novos leitos, inclusive, já estão em funcionamento. "Abriremos quantos leitos forem necessários, assim como fizemos na primeira e segunda onda da pandemia. Também dobramos o número de unidades públicas de testagem. Seguimos juntos e fortes para enfrentar e vencer essa pandemia", disse o governador.

"Continuamos acompanhando o cenário atentamente e não mediremos esforços para garantir atendimento para nossa população da capital e do interior", complementou Camilo.


Zona de alerta crítico em Fortaleza

O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) apresentado nesta sexta-feira (7) coloca Fortaleza na 'zona de alerta crítico' da ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para a Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a FioCruz, Fortaleza tem 85% de ocupação de leitos de UTI da rede pública, mesmo percentual de Maceió. Goiânia está em primeiro, com 97% de ocupação dos leitos públicos.

Ainda de acordo com a FioCruz, as taxas observadas não são comparáveis àquelas verificadas no pior momento da pandemia, há quase um ano, considerando a redução no número de leitos destinados à Covid-19. A FioCruz reforça que ainda é precoce, desta forma, afirmar que há uma nova pressão sobre os leitos de UTI, baseado apenas nos dados disponíveis e apresentados no boletim.


Capitais na zona de alerta crítico

  • Goiânia (97%)
  • Fortaleza (85%)
  • Maceió (85%)


Capitais na zona de alerta intermediário

  • Palmas (66%)
  • Salvador (62%)
  • Belo Horizonte (73%)


Capitais fora da zona de alerta

  • Porto Alegre (57%)
  • Brasília (57%)
  • Vitória (56%)
  • Campo Grande (47%)
  • Curitiba (46%)
  • Porto Velho (44%)
  • Florianópolis (42%)
  • Macapá (40%)
  • Cuiabá (36%)
  • São Paulo (35%)
  • Manaus (34%)
  • Natal (34%)
  • João Pessoa (32%)
  • São Luís (30%)
  • Rio Branco (10%)
  • Rio de Janeiro (2%)


Novas variantes, epidemias e festa de fim de ano

A FioCruz diz em seu boletim que o cenário atual conta com um agravante, no caso, a nova variante, a Ômicron, caracterizada até o momento por sua alta taxa de transmissão e baixa letalidade, que vem rapidamente se disseminando no país. Ao mesmo tempo há uma epidemia de influenza pelo vírus H3N2.

Além disso, FioCruz destaca que, o país vive um momento imediatamente posterior às festas de fim de ano, em que houve maior movimento de circulação de pessoas e eventos com aglomeração. Todos estes elementos contribuem para impactar negativamente a dinâmica da pandemia e a capacidade de enfrentamento, com impactos sobre a saúde da população e o sistema de saúde.


Por g1 CE


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