terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Região Metropolitana de Fortaleza registra reduções de mortes por crimes violentos e de roubos em 2021



A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), grupo que soma 18 cidades próximas à capital, registrou redução nos índices de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) e Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP) — que engloba roubos em geral — em 2021.

As cidades da Grande Fortaleza registraram, ao longo de 2021, diminuição de 26,8% nos índices de CVLIs, em comparação com o mesmo período em 2020. Os dados englobam homicídios dolosos/feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Ao todo, foram 908 casos, contra 1.241, registrados no ano anterior.

Em relação aos CVPs, a RMF teve redução de 16,1% nos 12 meses de 2021. Os dados foram extraídos pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).

O secretário da SSPDS, Sandro Caron, elencou a integração entre as Polícias cearenses e o trabalho de inteligência como fatores determinantes para a retração, citando o município do Eusébio como um dos exemplos positivos.

“Destaco aqui, a título de exemplo, o município de Eusébio, que está há 72 dias sem registro de homicídios. Reforço sempre que continuaremos com prioridade no combate ao crime na Região Metropolitana, buscando reduções ainda maiores ao longo de 2022”, afirma o gestor da SSPDS.

Para o coronel comandante-geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Márcio Oliveira, o trabalho ostensivo e diuturno da corporação, com a retirada de armas e drogas das ruas, além das prisões qualificadas, favoreceu a redução dos indicadores negativos.

“A tendência é aumentar, ainda mais, a capacidade operacional em ações ininterruptas como a Operação Redoma, Operação Ocupação e a Operação Boa Vizinhança. Vamos manter essa pressão operacional e permaneceremos nos territórios com o Policiamento Ostensivo Geral (POG), com o Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), com o Batalhão de Choque da PMCE (BPChoque) e com o Regimento de Polícia Montada (RPMont)”, afirma o comandante geral.

A interiorização do trabalho especializado de investigação também é determinante para o alcance e manutenção dos números, conforme ressalta o delegado geral adjunto da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), Márcio Rodrigo Gutiérrez Rocha.

“Aumentamos a capacidade investigativa, reestruturamos o Departamento de Polícia Judiciária da Região Metropolitana, que presta suporte às delegacias desse território, aumentamos o volume de prisões e de investigações contra grupos criminosos, principalmente contra pessoas da alta hierarquia desses coletivos”, pontua o delegado geral.


Por g1 CE


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