terça-feira, 7 de junho de 2022

Capitão da aeronáutica é condenado a 49 anos de prisão por homicídio


O capitão reformado da Aeronáutica Luís Eduardo Ferreira de Mello, de 67 anos, foi condenado nesta segunda (6), a 49 anos, 6 meses e 20 dias de prisão em julgamento realizado no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Luís Eduardo é acusado de matar o ex-sogro da filha dele e de tentar matar o filho e a esposa da vítima.

De acordo com o genro da vítima, Emanuel Cruz, familiares sofreram muito até o dia do julgamento e que o sogro, o ex-bancário Fernando Carlos Pinto, de 59 anos, foi assassinado de maneira covarde.

“Esse tempo todo foi de muito sofrimento para todos da família. Meu sogro foi assassinado de uma forma cruel e covarde. Nós não esperamos que hoje seja compensatório pela perda que nós tivemos. Mas que seja justo que o assassino permaneça afastado da sociedade para segurança para nossa família”, afirmou.

O advogado de acusação, Holanda Segundo, reforçou que o momento é muito difícil, pois faz com que toda família reviva o caso. "Realmente um momento muito difícil onde as vítimas acabam por passar pelo processo revitimização lembrar tudo que houve. Reviver toda a dor. Um momento muito delicado".

Já o advogado de defesa do capitão reformado da Aeronáutica, Delano Cruz, afirmou antes do início do julgamento que caso o acusado pegasse uma pena alta era praticamente uma condenação à morte. "Ele sendo condenado a uma pena muito alta como ele vai fazer 69 anos no mês de agosto praticamente é uma condenação à morte", disse.


Culpado por homicídio duplamente qualificado

Luís Eduardo foi declarado culpado por um homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e por duas tentativas de homicídio. A prisão preventiva do capitão foi mantida pelo júri.

O crime aconteceu no dia 22 de novembro de 2020, em um condomínio no Bairro José Bonifácio, quando Luís Eduardo matou a tiros o bancário aposentado Fernando Carlos Pinto, 59, depois de uma briga durante a visita que a vítima e a esposa faziam ao neto, de apenas 2 anos, junto com o filho deles, pai do garoto. A criança é fruto de um relacionamento entre o filho do homem assassinado e a filha do capitão.


Por g1 CE


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