sexta-feira, 17 de junho de 2022

Polícia apura se professor de inglês preso por abuso sexual praticou o mesmo durante aulas de jiu-jítsu

 

O professor de inglês preso por abuso sexual pode ter praticado o mesmo crime em 2018 durante aulas particulares e de jiu-jítsu, de acordo com Anna Scotti, delegada titular de Beberibe. O professor foi capturado nesta quarta-feira (15) em Beberibe, no litoral do Ceará.

A investigação começou quando os pais das crianças registraram boletins de ocorrência relatando que as filhas foram tocadas pelo professor de uma escola particular, onde estudavam, depois, surgiram casos mais antigos. Agentes da Polícia Civil apreenderam aparelhos celulares e computadores. De acordo com Anna Scotti, o objetivo é analisar todo o material para saber se o docente produzia ou armazenava pornografia infantil.


Beijo na boca de aluna

A mãe de uma das vítimas do professor de inglês relatou que o suspeito beijou a filha na boca. A menina tinha seis anos quando o caso aconteceu, em 2018, de acordo com a mãe.

A mulher disse que, um dia, quando o pai da criança foi buscá-la na escola, encontrou a menina em uma sala chorando muito. "Ele perguntou o que tinha acontecido, mas ela não falava, só chorava. Depois de muita insistência, ela falou que ele tinha beijado ela na boca", disse a mãe. Ela explicou que, à época, não quis dar seguimento a uma denúncia formal porque não queria expor a criança, mas quando os outros casos vieram à tona, ela também procurou a polícia para denunciá-lo.

"Eu não fui mais a fundo [na denúncia] porque eu não queria expô-la. Ela ficou nervosa, chorando muito. Eu fiquei muito nervosa e meu esposo também, a gente ficou com medo da exposição à minha filha", complementou a mulher.

O professor foi capturado após uma investigação, que começou quando os pais de outras crianças registraram boletins de ocorrência relatando que as filhas foram tocadas pelo professor de uma escola particular, onde estudavam. "Até que aconteceu de novo e uma das mães ficou sabendo da minha história, e veio me pedir ajuda, aí eu não neguei em ajudar", declarou a mãe da menina.

"Hoje ela [a filha] está bem, já tem dez anos. A gente conversou com ela, disse que ele foi preso e ela agradeceu demais, disse que não aguentava mais ver ele pelas ruas, porque todas as vezes que ela via ela ficava muito nervosa", complementou a mulher.


Por g1 CE


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