segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Após novo aumento, litro da gasolina chega a R$ 7,20 no Ceará



Proprietários de veículo automotor continuam tendo que pagar mais caro a cada semana. No Ceará, após a sexta semana seguida de alta, o litro do combustível chega a R$ 7,20, na cidade de Itapipoca, a mais cara do estado.

Já o preço médio no estado é de R$ 6,96, conforme pesquisa da Agência Nacional de Petróleo e Gás divulgada neste sábado (13). A agência consultou os preços em 196 postos em municípios cearenses.


Confira os preços do combustível nas cidades cearenses na tabela abaixo.

Seguindo a inflação da gasolina, o diesel e o etanol também ficaram mais caros. Conforme a pesquisa ANP, eles são vendidos pelos seguintes valores:


  • Diesel: vendido em média a R$ 5,76; variando de R$ 5,19 (o mais barato) a R$ 6,24 (no estabelecimento mais caro.
  • Etanol: vendido em média a R$ 5,68; variando de R$ 4,99 a R$ 6,26.
  • Preços no Brasil

O valor máximo, de R$ 7,999, foi encontrado novamente em Bagé, no Rio Grande do Sul, e agora em São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro. No acumulado do ano, o valor do combustível subiu 50,6% nos postos.


É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados:

  • Acre (R$ 7,600);
  • Alagoas (R$ 7,198);
  • Amazonas (R$ 7,350;
  • Bahia (R$ 7,299);
  • Ceará (R$ 7,209);
  • Distrito Federal (R$ 7,499);
  • Espírito Santo (R$ 7,090);
  • Goiás (R$ 7,499);
  • Mato Grosso (R$ 7,379);
  • Minas Gerais (R$ 7,639);
  • Pará (R$ 7,480);
  • Paraná (R$ 7,400);
  • Pernambuco (R$ 7,439);
  • Piauí (R$ 7,299);
  • Rio de Janeiro (R$ 7,999);
  • Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
  • Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
  • Rondônia (R$ 7,110);
  • São Paulo (R$ 7,499);
  • Tocantins (R$ 7,279).


Inflação do motorista

Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.

O principal 'motor' desse aumento é a desvalorização do real. Até essa sexta-feira (12), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 5,22% sobre o real este ano.

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

Os postos de combustíveis de Porto Iguaçu, na Argentina, por exemplo, estão limitando a quantidade de abastecimento nas bombas para estrangeiros.

A medida foi adotada após muitos brasileiros começarem a cruzar a fronteira, pela Ponte Tancredo Neves, por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo os consumidores, o abastecimento no país vizinho é atrativo porque a gasolina tem sido encontrada pela metade do preço praticado no Brasil.


Por g1 CE


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