As chuvas entre fevereiro e maio garantiram a segurança hídrica nos reservatórios no Ceará por até dois anos, segundo a Cogerh. Em 2022, as chuvas durante o período foram responsáveis por uma melhora significativa no volume acumulado dos reservatórios cearenses, que saltou de 21% para 38%.
Desde
2013 o volume total dos açudes cearenses não atingia tal marca, registrando
baixos aportes sucessivos nos anos subsequentes. Só em maio deste ano foram
contabilizados 0,71 bilhões de metros cúbicos, valor superior a maio de 2021,
quando os números foram de 0,54 bilhões.
A boa recarga trouxe conforto, por exemplo, para o microssistema que abastece Fortaleza e região metropolitana. Registrando 100% da capacidade total de armazenamento, os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba dão, hoje, autonomia de água para a região metropolitana de Fortaleza, sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão.
Além
das Bacias Metropolitanas, as bacias do Litoral, Acaraú, Coreaú — todas no
noroeste do estado — também tiveram alta expressiva. A bacia do Salgado, na
porção sul do Ceará, tem atualmente 59% de volume máximo.
G1
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