terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Tarifa mais cara de energia deve durar até abril, garante ministro


O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas que funcionam em solo brasileir.

Para financiar os gastos extras, foi criada uma nova bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez hídrica. A previsão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em meados de março ou abril. Segundo Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado. O ministro disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020 graças às medidas adotadas pelo governo.

''A nossa expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no ano passado''. De acordo com ele, os consumidores ''grandes , médios e pequenos'' fizeram a sua parte. ''Eu digo que foi um esforço coletivo'', garante.

Ainda segundo o ministro, o governo trabalhou para que não houvesse a possibilidade nem de racionamento nem de apagão. Bento Albuquerque citou que países como os Estados Unidos e a China tiveram que racionar energia, o que não ocorreu com o Brasil.

Leilões de petróleo e outros assuntosNa entrevista ao programa Brasil em Pauta, Bento Albuquerque também falou sobre a matriz energética brasileira, sobre o avanço da energia solar ''que cresceu 132% no ano passado'' e sobre os leilões de petróleo. Segundo ele, a produção cresceu 14% nos últimos três anos.

Como o petróleo brasileiro tem baixo teor de carbono, ele se torna mais atrativo para investidores. O governo também colaborou, dando segurança jurídica e regulatória e previsibilidade ao processo. ''E tudo isso só é possível com planejamento'', conclui.


Fonte: Agência Brasil


Nenhum comentário:

Postar um comentário